sábado, 29 de outubro de 2011

Foto da galera do rádio das antigas!!

Essa para a galera de rádio...meu pai, Durval Ferreira, Paulo Giovanni, Maurício Menezes,José Carlos Araújo, Alcione, Leonel Brizola,o de azul eu acho que era o Eloy Decarlo...o operador lá trás, não lembro !!!!!!

Livro diz que Google controla silenciosamente a internet

29/10/2011 - 08h05
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CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
O que palavras aparentemente desconexas como Disney, cachorro e amendoim têm em comum?
Para a maioria das pessoas, elas não revelam muito, mas, se digitadas no Google, apontam que a interessada nos temas é possivelmente uma mulher, mãe de filhos pequenos e que sofre de alergias específicas.
Pode ser ainda que, a partir da identificação de seu perfil, a internauta veja mais propagandas de produtos infantis, indicações imobiliárias e, dali a alguns anos, até sugestões de escolas para adolescentes.
Não se trata de pura adivinhação, mas da era em que informações aparentemente simples viram material precioso para previsões de comportamentos.
É o que relata Siva Vaidhyanathan, professor da Universidade da Virgínia em "A Googlelização de Tudo".
Mestre em criar conexões invisíveis baseadas nos interesses dos usuários pesquisados na ferramenta de busca, o Google é, na visão do professor, a principal ameaça à privacidade de dados pessoais nos dias de hoje.
Isso porque não esclarece que tudo o que se coloca na rede pode ser monitorado por seus sistemas de identificação de navegação (os chamados cookies) nem informa com precisão como os usuários podem configurar seus critérios de busca para proteger suas informações.
A lógica perversa do Google, na avaliação de Vaidhyanathan, está ainda em transmitir ao mundo que o acesso a seus serviços é gratuito, enquanto o verdadeiro custo está na troca por detalhes da personalidade de cada um.
São essas informações que renderão lucro à empresa, com a venda de anúncios direcionados a perfis específicos de usuários.
Dividida em seis capítulos, a primeira parte da narrativa se concentra em mostrar o triunfo da aceitação da "googlelização" -presença cada vez mais frequente do buscador em diversas áreas do conhecimento.
Indica ainda a criação de uma geração superficial, que aceita ver o mundo por meio dos resultados de buscas no Google em detrimento de conhecimentos profundos.
Desliza, no entanto, ao considerar o buscador como o principal vilão da internet, reduzindo a importância de outras ferramentas concorrentes e das redes sociais, que hoje podem ser a maneira mais avançada para acumular informações sobre os internautas.
Na segunda parte do livro, o autor apresenta elementos políticos, filosóficos e até psicológicos pelos quais tenta provar necessária a reação dos internautas às forças dominantes na rede.
O livro é para quem quer conhecer os bastidores dessa potência da internet mundial, mas não traz provas concretas -além do relato do autor- sobre se o Google é bom, mau ou se é apenas esperto ao aproveitar o espírito de "compartilhamento" dos internautas na rede.
É o início da análise sobre a dinâmica do controle da informação virtual, mas está longe de ser uma resposta definitiva para a questão.
A GOOGLELIZAÇÃO DE TUDO
Autor Siva Vaidhyanathan
Editora Cultrix
Quanto R$ 35,91 (272 págs.)
Tradução Jeferson Luiz Camargo
Avaliação Regular
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/998593-livro-diz-que-google-controla-silenciosamente-a-internet.shtml

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo decola em novembro - Luiz Antonio Mello



Em novembro sai a segunda edição de meu MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA DO JORNALISMO (estudo de capa aí em cima) pela editora Nitpress (www.nitpress.com.br) , em versão eletrônica.

Esta edição quase nada tem a ver com a de 1996 que fez sucesso em todo o país. Em todo o país, não. A máfia da distribuição praticamente ceifou o livro em várias capitais. Pessoas queriam comprar em lugares como, por exemplo, Belo Horizonte e não tinham como.

Por isso, optamos, a Nitpress (leia-se Luiz Erthal) e eu, por lançar essa edição em versão eletrônica (e-book) que ficará disponível para o mundo todo. Onde houver conexão com a internet as pessoas poderão ter acesso ao livro.

Entre as principais modificações da nova edição estão a inclusão da webmídia e a reformulação de vários conceitos, pós-conceitos e até preconceitos que rondam a profissão de jornalista.

Assim que o livro estiver disponível na loja virtual da Nitpress é lógico que vou fazer o maior barulho nas redes sociais, aqui no blog e tudo mais. Mas estou preparando uma lista de e-mails para as pessoas que quiserem receber a notícia da chegada do livro. Você quer? Então mande uma mensagem para luizantoniomello@gmail.com que te incluo na lista.

Um abraço e aqui estão os capítulos do livro, que batizei de “cadernos”. LAM.


1o. Caderno - A vocação.................................................................................09

2o. Caderno - A fama......................................................................................15

3o. Caderno - Imprensa, o quarto Poder......................................................19

4o. Caderno - O domínio do Português.......................................................23

5o. Caderno - Fama na lama...........................................................................27

6o. Caderno - Apurar, apurar, apurar............................................................33

7o. Caderno - Salário e Experiências.............................................................39

8o. Caderno - Internet.....................................................................................43

9o. Caderno - Faculdade é facultativa?.........................................................49

10o. Caderno - Estágiário, o "pau de enchente".........................................57

11o. Caderno - Equipamento básico.............................................................63

12o. Caderno - On, Off e Fontes..................................................................67

13o. Caderno - As entrevistas ou "O senhor é o que mesmo?"...............73

14o. Caderno - Furando e Embarrigando....................................................79

15o. Caderno - Computadores.......................................................................85

16o. Caderno - Jornalista especializado........................................................91

17o. Caderno - As tragédias............................................................................97

18o. Caderno - Como sobreviver aos chefes.............................................105

19o. Caderno - Sem texto não dá................................................................111

20o. Caderno – Webjornalismo...................................................................117

21o. Caderno – Radiojornalismo.................................................................119

22o. Caderno – Telejornalismo....................................................................127

23o. Caderno - Assessor de Imprensa........................................................135

24o. Caderno - Síndrome do Estrelismo....................................................145

25o. Caderno - Jornalismo e política...........................................................151

26o. Caderno - Denuncismo e alarmismo..................................................157

27o. Caderno - Mídia marrom e sensacionalismo.....................................163

28o. Caderno - Em Suma..............................................................................168
http://colunadolam.blogspot.com/2011/10/manual-de-sobrevivencia-na-selva-do.html

Maldita 30 anos – novo livro e filme nas telonas do país - Luiz Antonio Mello

 


No ano que vem a Radio Fluminense FM, a Maldita, faria 30 anos de idade. Por isso, decidi reescrever meu livro “A Onda Maldita”, um romance emocionado, muito emocionado, que conta a história detalhada da rádio Fluminense FM Maldita, que nasceu em 1º de março de 1982 . O livro que estou reescrevendo vai sair ate fevereiro, em papel, pela editora Nit Press. Também no ano que vem o livro vai virar filme, produzido e dirigido por meus novos amigos da Luz Mágica Produções,  Renata Magalhães e Cacá Diegues. O roteirista é um dos melhores do país, L.G. Bayão.
Quando comecei a escrever o novo livro senti uma brisa elétrica, alegre suave, sentar perto de mim. Era a Geração 80. Veio me visitar. Enquanto escrevia, a Geração 80 gritava “solte mais livro! solte mais livro!”. Liberei mais texto. Fui atropelado por uma comoção profunda porque a presença da Geração 80 está muito viva em muitos de nós. Afinal, foi a geração da abertura política, do fim dos porões, da dor, da tortura, da perseguição. Celebremos os anos 80!
Algumas cenas desfilaram em minha cabeça em slow motion. Essa, da foto, é de 1983. Estamos eu, Monika Venerabille e Cristina Carvalho, também locutora. Lembranças. No dia em que o governo implicou com o slogan “Maldita” por achar que era coisa das trevas e arrancou a palavra do ar, Dr. Alberto Francisco Torres, já falecido, (saudade, Dr. Alberto, muita saudade), então presidente do Grupo Fluminense, dono da rádio, saiu em campo. Dr. Alberto era a síntese da vanguarda, da rebeldia, da ética, do alto de suas dezenas de anos nas estradas da vida, e torcia ardorosamente pela Rádio e por nós, a quem chamava carinhosamente de “meus zagueiros”.
Ele me pediu um texto explicando o porque de “Maldita”. Escrevi dizendo que a rádio tocava os chamados “malditos” como Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Frank Zappa, The Who, enfim, tocava os “banidos” da mídia convencional, logo “malditos”. Além do mais, só tinha locutora mulher (um sacrilégio naquela época) e estava comprometida até o pescoço com a inteligência, com a essência, com a qualidade existencial. Dr. Alberto pegou meu “laudo”, levou até o governo e venceu. Depois de semanas fora do ar, “Maldita” voltou. Lógico que foi muito difícil escrever esse livro. Muito. Especialmente essa edição, a derradeira, onde faço uma catarse. Sofri pra cacete porque tudo aquilo, toda a revolução, passo a passo, me veio a cabeça. Pior, me bateu no coração, na alma.
Quem chegou a ouvir a Maldita, fase 1982-1985? Quem leu o livro na primeira edição? O que sentem? O que sentiram? Quem ouviu falar da rádio nessa fase? Escrevendo sobre “A Onda Maldita” eu vi Lobão entrar na minha sala com uma fita de rolo embaixo do braço. Eu não conhecia Lobão, mas seu produtor, gente finíssima, amigão, Ignácio Machado, morto precocemente. Ataque cardíaco. Foi duro. Bom, vamos lá, a fita do Lobão era, nada menos, do que seu primeiro disco-solo depois que ele saiu da Blitz. Sim, Lobão foi baterista da Blitz e seu primeiro disco sozinho foi o lendário “Cena de Cinema”. Na guitarra Lulu Santos, no baixo o amigo Antonio Pedro Fortuna e nos backing vocals Marina Lima. Botamos a fita no ar. Explodiu! Sucesso total. A gravadora RCA (não mais existe) abocanhou e lançou.
Aí você diz “lá vem esse cara se lamuriando, cheio de saudades...”. Não, meu caro. Saudade a gente só sente de algo que acabou. E o projeto Maldita 1982 só não está no ar porque falta Rádio FM para transmitir. E eu tenho certeza que se puser a mesmíssima programação que foi ao ar em 1º de março de 1982, em três meses a Maldita estará em quinto lugar em audiência partindo pra cima das outras. Isso é certo. Questão de estatística projetada. Afinal, quando saí da emissora em 1º de abril de 1985 ela estava em terceiro lugar no Ibope. Logo, não sinto saudade do que ainda existe. Que virou lenda.
Sinto sim uma dura saudade de Dr. Alberto, de meu “irmão” Samuca Wainer, morto num desastre com o carro de reportagem da Globo em 1984, de Carlos Lacombe (que chamávamos de “homem-baile”, tamanha energia, alegria) morto também num acidente , enfim, pessoas que jogaram todo o afeto e competência no projeto e hoje não estão mais aqui. E Renato Russo? E Cazuza? Porra! (desculpem). Renato e Cazuza gostavam de ligar para a rádio de madrugada e ficavam falando, falando, falando no ar. Alguém aí se lembra da “Madrugada Maldita”? Falava Serguei, falava Ângela Rô Rô, falava Paula Toller.

As cenas se misturavam enquanto escrevia os textos. Maurício Valladares, meu amigo, chegando a rádio com uma fitinha K-7 dos Paralamas tocando “Vital em sua Moto”, gravação caseira. O papo de Maurício com Liliane Yusim (minha grande amiga e apresentadora do programa Rock Alive), mais Paralamas está reproduzido no livro “Vamo Batê Lata” de Jamari França. Na cola dos Paralamas, veio a Legião. E depois Bacamarte, Kid Abelha, Zero, IRA!, Titãs, Circo Voador, Maria Juçá, Perfeito Fortuna, Márcio Calvão. Na mesma época, o Barão. Tudo incendiava ali naquele micro-estúdio no prédio do jornal O Fluminense defronte a rodoviária de Niterói.
O objetivo deste livro não é tratar de “coisas que o passado levou”, e sim de massa viva, guitarras que estão na nossa mão, tocando, idéias que querem ir para as ruas. A Maldita foi feita para o passado, para o presente e para o futuro porque todos nós, sem saber, éramos e somos existencialistas. 

Agradeço a todos por ontem, por hoje e por sempre. Agradeço especialmente aos inventores da internet, sem o que não haveria isso aqui, mais desabafos, liberdade, ternura, poesia orbitando a Terra à bordo dos satélites de Comunicação. P.S. – Alguém sabe me dizer se os inventores da internet ganharam o Nobel de Ciência? Caso não tenham ganho existe explicação?

http://colunadolam.blogspot.com/2011/10/maldita-30-anos-novo-livro-e-filme-nas.html

Receita de uma rádio de rock - Luiz Antonio Mello -

Extraído da Revista Bizz, número 02 São Paulo, Editora Abril, setembro de 1985.


Montar uma emissora de rock é um pouco mais complicado do que ter uma meia dúzia de bons discos em casa, prontos para serem arremessados de um transmissor qualquer de um morro desses aí.

Mas fazer uma estação de rock envolve, basicamente, conhecimento, intuição e técnicas em doses aritméticas. Não adianta possuir um desses elementos sem os outros. Só conhecimento musical não define se esta voz é melhor do que aquela para um programa. A intuição, por si só, provoca tolices e conduz à asneira, enquanto que a técnica pura e simples, burocratiza até a mais tênue estupidez. Uma rádio de rock que se preze não possui o chamado "listão" , o que significa programação permanentemente renovada e dinâmica .

No Brasil, numa terra onde os conceitos sobe rock vão de um pólo ao outro como se tivessem ido ali comprar cigarros, construção específica esbarrar numa quantidade enorme de problemas. O mercado tem muito medo do rock, muito mesmo. A causa aparente é simples: rock exige conhecimento de causa e não só de números. O sujeito que está lá programando a última faixa do lado B de um disco irlandês tem de demonstrar firmeza e segurança, enquanto que no outro lado do mundo o publicitário responsável pela distribuição de uma determinada verba tem de entender de comportamento, música e excentricidades em geral para enfiar a tal emissora nos planos. Normalmente batido pela preguiça, ele desloca a verba para uma emissora de perfil mais fácil, mesmo que o retorno seja comprovadamente menor. É incrível, mas há produtos no mercado com nomes extraídos do rock que não são anunciados em rádio de rock. É incrível e muito triste.

Murros em ponta de faca estão no cardápio diário do profissional de uma estação de rock. Ele tem de conviver com uma gama enorme de misturas de ritmos e tendências musicais e uma certa histeria internacional dos ouvintes. Os ouvintes formam feudos e ilhotas e defendem aquilo como se fossem cisternas no Saara. Quando não ouvem um metaleiro, um vanguardeiro, um sulisteiro (do rock sulista), telefonam, escrevem, caem de pau. Como é impossível atender a todo o reinado, a pancadaria reina.

Mil a zero - Reina infinita e bela, pois o mais espetacular de uma estação de rock é a resposta de seus ouvintes. Eles reclamam de pronúncia errada, faixa trocada, hora misturada, mas estão sempre ali, cravados no dial, participando. Acima de tudo, conhecem cada milímetro do que estão ouvindo e são incapazes de engolir qualquer tipo de forçação de barra, parta de onde partir.

As compensações são muitas e dão de mil a zero nas dificuldades. Especialmente porque quem faz rádio de rock sabe que está lidando com uma música que pulsa sem precisar dizer que pulsa e com uma audiência que detesta firulas, abomina a mediocridade de um linguajar bordado de gírias forçadas e não gosta que ninguém diga "dance", "pule", "ei, que festa, isso tudo é rock'n roll". A audiência quer uma rádio bem feita. Rápida, objetiva, simples, sem essa de "eu sou mais eu, porque sei que David Bowie já foi um andrógino e você, não". E o maior segredo de quem faz uma rádio de rock não é deter a maior discoteca do mundo, mas saber conjugar matéria industrial com pensamento, idéia.

Se mexer com rock já é bom, lidar com rádio de rock é melhor ainda. A impressão que temos ao colocar uma música no ar é de que nossas emoções estão sendo democraticamente divididas entre pessoas altamente intuitivas. O feedback é cheio de malícia e a grande vedete nesse tipo de emissora é e sempre será a música. Exemplo: a Eldo Pop, do Rio, já extinta, ficou no ar durante alguns anos sem locução. Os ouvintes tinham de partir para exercícios de pesquisa intermináveis para saberem o que estavam ouvindo.

Sem vedetismos e com muita verdade para dizer, uma rádio de rock não surge, chega; não morre, some. Ela lida com um gênero artístico forte, que mistura um monte de situações que transcendem a música, seguindo a trilha do rock. Ela deve chutar os modismos, procurar não opinar e tentar, sempre, não se defender com falsas delongas. Enfim, fazer uma rádio de rock está diretamente ligado ao bom senso profissional. Profissional com "P" maiúsculo.

http://colunadolam.blogspot.com/2011/10/receita-de-uma-radio-de-rock-luiz_25.html

O filme e a nova edição do livro A Onda Maldita




Muita gente querendo mais detalhes sobre o filme e a nova edição do livro A Onda Maldita, que vão decolar em 2012 ano em que a Fluminense FM Maldita faria 30 anos. Querem saber, faria não. Fará! Os mitos não morrem.

Na foto, parte da equipe da rádio em 1982.O genial e sempre saudoso amigo Carlos Lacombe, ao meu lado, foi gerente de promoções e meses depois ganhou um braço direito, Alvaro Luiz Fernandes.

O filme está indo muito bem. O giga roteirista L.G. Bayão já está no final da história e nos próximos dias vamos sentar para fazer os acertos e bater o martelo. Produzido pela Luz Mágica, de Renata Magalhães e Cacá Diegues, o filme começará a ser rodado no início de 2012 e vai ser distribuído para todo o país via Bruno Wainer, irmão do Samuca, que é o comandante da Downtown Filmes.

Não é um documentário. Baseado no meu livro, que é uma biografia romanceada da Rádio, o filme vai seguir a mesma trilha, com direito alguns devaneios e surfadas na ficção light. Penso que tem tudo para ser um sucesso. A Luz Mágica Produções, de Renata Magalhães e Cacá Diegues, está escolhendo o diretor, mas pelos nomes que surgem só dá cachorro grande.

A história vai se passar entre setembro de 1981 e 1 de abril de 1985, período em que fundei a Rádio e saí. O livro segue o mesmo caminho. É uma versão compactada da segunda edição da Onda Maldita e deverá estar nas ruas até fevereiro, via editora Nitpress (www.nitpress.com.br) do Luiz Erthal.

Conto com a torcida de vocês para esses dois mega (para mim) eventos.


P.S. - Quem está na foto? Vamos lá:


Da esquerda para a direita embaixo: Eu, Carlos Lacombe e Joubert Martins.


Na segunda fila, em pé, Selma Vieira, Selma Boiron, Alex Mariano, Liliane Yusim, Monika Venerabille,Carla.


Na terceira fila Cristina Carvalho e Hilário Alencar


Coluna do LAM

http://colunadolam.blogspot.com/2011/10/o-filme-e-nova-edicao-do-livro-onda_26.html?spref=fb

Na última fila, Aramis e Hilário Alencar.

sábado, 22 de outubro de 2011

Conheça a brasileira que dá voz ao Google e virou 'estrela' de trotes


20/10/2011 07h05 - Atualizado em 20/10/2011 12h25


Regina Bittar é responsável pelo áudio da ferramenta em português.
Locutora de comerciais de TV, ela diz estranhar ouvir sua voz no site.

Laura BrentanoDo G1, em São Paulo
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Regina Bittar mora na região central de São Paulo com os filhos e o marido (Foto: Laura Brentano/G1)Regina Bittar mora na região central de São Paulo com os filhos e o marido (Foto: Laura Brentano/G1)
A mulher que dá voz ao Google no Brasil tem 49 anos, é casada, mãe de dois filhos e moradora de São Paulo. Além de pronunciar as palavras em português, Regina Bittar é responsável, por tabela, pelas piadas e trotes feitos com a voz robótica do Google Translator na internet.
“Eu não acho estranho a minha voz estar em várias brincadeiras do YouTube porque aquilo é uma máquina. Para mim, é a voz do Google, não sou eu”, diz Regina, que diz que não pode dar muitos detalhes sobre como foi a gravação. “O que posso falar é que participei de uma seleção com uma fonoaudióloga e comecei as gravações no início de 2009”. O recurso de voz da ferramenta de tradução gratuita do Google foi lançado em português em maio de 2010.
Regina tomou conhecimento sobre as piadas há cerca de quatro meses, por meio de uma amiga também locutora. "Ela me disse: ‘Regina, olha o que estão fazendo com a sua voz’. Mas eu não levo para o lado pessoal. Eu acho que quem faz a brincadeira tem muito mais autoria do que eu”. Ela acredita que a curiosidade em torno da voz e os trotes serão passageiros. “O brasileiro faz piada de tudo. Amanhã já tem algo novo na internet”, diz. Entre os vídeos preferidos de Regina está a da menina que briga com a voz do Google, que a manda ir dormir. “O vídeo com o trote da pizza já teve mais de 1 milhão de acessos, é incrível”.
Menina briga com a voz do Google Tradutor por mandá-la ir dormir (Foto: Reprodução)Menina briga com a voz do Google Tradutor
por mandá-la ir dormir (Foto: Reprodução)
Responsável pela locução de diversos comerciais de TV, Regina já está acostumada a ouvir a própria voz, mas no caso do Google Tradutor é diferente. “Na primeira vez que usei a ferramenta, eu ria sozinha. Apesar dos anos, ainda tomo sustos. Até hoje me impressiono com o que fiz”, conta. “Recentemente, eu comprei um iPhone e um amigo me disse: ‘você também está lá’”, diz a locutora sobre o aplicativo do Google para o smartphone da Apple.

Regina usa frequentemente o Google Tradutor. Além de fazer consultas em inglês, ela também usa o português para saber como se pronuncia as palavras. “Um dia fui gravar um institucional e tinha o termo ‘absenteísmo’. Por não saber como se falava, consultei a ‘voz do Google’ e deu certo”.

A curiosidade por saber quem está por trás da voz vem da época do rádio, segundo Regina. “Todo mundo imaginava como eram os locutores”. Ela conta que até hoje a profissão chama a atenção das pessoas. “Quando eu falo que trabalho com locução, muita gente me pede: ‘Ai, fala alguma coisa’”. O trabalho para o Google aumentou a curiosidade. “Fui em um casamento esses dias e a noiva distribuiu câmeras fotográficas para todo mundo. Pedi para os meus amigos fazerem pose e eles disseram: ‘Só se você pedir com a voz do Google’”.
Voz 'robótica'
O Google Tradutor não foi o primeiro trabalho que Regina gravou para uma “máquina”. No início dos anos 2000, ela era a apresentadora da assistente virtual lançada pela Gradiente, a “Mediz”. A partir de um reconhecimento de voz, os usuários ligavam para o portal e tinham vários locutores de plantão que davam notícias sobre trânsito e tempo. “Essa foi uma experiência forte, era como se a máquina fosse uma pessoa. Teve uma moça que ligou desesperada porque o namorado estava apaixonado pela 'Mediz'. Sempre existiu esse fetiche pela máquina”.
Regina tem um pequeno estúdio de áudio em casa, onde ela grava alguns trabalhos, como comerciais e vídeos institucionais. Mas ela conta que a voz do Google não foi gravada lá  (Foto: Laura Brentano/G1)Regina tem um pequeno estúdio de áudio em casa,
onde ela grava alguns trabalhos, como comerciais
e vídeos institucionais. Mas ela conta que a voz do
Google não foi gravada lá (Foto: Laura Brentano/G1)
Para gravar o Google Tradutor, Regina usou uma voz pausada e linear, ou seja, sem emoção ou musicalidade. “Há diferenças de linguagem para cada veículo. O rádio, por exemplo, é áudio puro, sem imagens, por isso a interpretação é mais acentuada”, explica. Segundo Regina, a voz eletrônica não pode ser muito rápida nem coloquial, pois quem está ouvindo não irá prestar atenção. “A voz é a mesma, o que muda é o tom. Na minha opinião, o locutor é como o vinho, vai ficando cada vez melhor. Com o tempo, você aprende a usar o seu 'instrumento'”.

Antes de começar sua carreira como locutora, Regina trabalhou na mídia impressa, no jornal “A Tribuna”, de Santos, cidade onde nasceu. Logo depois, ela começou a fazer uma revista de moda que circulava pela cidade. Certa vez, o diretor artístico da revista disse a Regina que ela tinha um timbre lindo e deveria ser locutora. “Ele, então, me convidou para fazer uma propaganda. Logo depois, quando a revista acabou, ele me convidou para apresentar uma rádio-revista. As pessoas começaram a gostar da minha voz. O rádio é maravilhoso porque você tem um retorno imediato dos ouvintes. E eu acabei me encantando”.

Depois de ir morar no exterior, Regina voltou para São Paulo e decidiu focar sua carreira como locutora. “Antes de começar no rádio, resolvi trabalhar em estúdio e tive a oportunidade de gravar com grandes locutores do Clube da Voz. Meu grande objetivo era ser locutora do grupo, que foi uma grande escola”. O Clube da Voz foi fundado em novembro de 1992 e reúne locutores que atuam em publicidade. Hoje, o grupo é formado por radialistas, jornalistas, publicitários, atores e dubladores.
Na sua casa, Regina tem um escritório onde edita e guarda os seus trabalhos (Foto: Laura Brentano/G1)Na sua casa, Regina tem um escritório onde edita e guarda os seus trabalhos (Foto: Laura Brentano/G1)

Esquadrilha da Fumaça em Copacapana - 23 out 11







Amanhã (23/10) é o Dia do Aviador e a Esquadrilha da Fumaça preparou duas apresentações especiais no Rio de Janeiro. Os T-27 Tucanos da Esquadrilha vão se apresentar às 11h na Praia de Copacabana, perto do Copacabana Palace e às 16h, no Museu Aeroespacial (Musal), na Base Aérea dos Afonsos, em Deodoro.

Endereços:

Copacabana Palace: Avenida Atlântica, n° 1702 - em frente ao posto 3 da Praia de Copacabana.

Musal: Avenida Marechal Fontenelle, 2000 - Campo dos Afonsos - Deodoro.

INFANCIA ANOS 70 E 80

POP ROCK ANOS 80

AS MÚSICAS E OS ARTISTAS BRASILEIROS QUE FIZERAM SUCESSO NO CENÁRIO DO POP-ROCK DOS ANOS 80.

Ciclone - "Tipo One Way" (Cassino do Chacrinha, 1985)



O grupo Ciclone era um notório arroz de festa nos programas de auditório na metade dos anos 80.

Volta-e-meia, lá estavam eles no "Cassino do Chacrinha", sempre à bordo de seu único sucesso, "Tipo One Way", que também estava na trilha sonora de "A Gata Comeu".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A história do brigadeiro

Navegando por outros blogs, li neste aqui, o que copio abaixo: a história do brigadeiro! Verdadeira ou falsa, achei bem interessante! O duro é que me deu uma vontade de comer brigadeiro....

Acusa-se o leite condensado de padronizar o sabor de antigos doces brasileiros, sobrecarregando-os de açúcar, comprometendo sua delicadeza e ajudando a destruir a diversidade do paladar nacional. A crítica faz sentido. Fascinados pela sua cremosidade, homogeneidade e concentração de sacarose que chega a doer na garganta, adquirimos o hábito de despejá-lo em tudo. Só porque o consideramos gostoso, achamo-nos no direito de modificar ícones centenários, como o pudim de leite e a sericaia de Elvas, ambos nascidos nos conventos portugueses dos tempos coloniais. 

Entretanto, sem o leite condensado, que chegou da Suíça no início do século XX com o nome de Leite Moça, não haveria brigadeiro, o docinho mais amado do Brasil. Favorito das crianças, converteu-se na estrela das suas festas.

As informações sobre onde e quando o brigadeiro foi inventado se mostram imprecisas. Quanto à autoria, parece ter sido coletiva. Afinal, nada mais elementar ou intuitivo do que combinar seus ingredientes: leite condensado, chocolate e manteiga. Inicialmente, chamava-se negrinho, em alusão à massa escura. Até hoje os gaúchos o denominam assim. 

A voz do povo informa que virou brigadeiro em 1945, quando Eduardo Gomes disputou com Eurico Gaspar Dutra a presidência da República, sendo derrotado nas urnas. Brigadeiro da Aeronáutica, ele ajudara a escrever um capítulo da história do Brasil. Foi um dos líderes do Tenentismo, movimento político emergido entre oficiais jovens das Forças Armadas, celebrizado pela rebelião militar de 1922. No dia 5 de julho, um grupo formado por três oficiais, quinze praças e um civil que se juntou no trajeto, saiu do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e enfrentou a tropa governamental fortemente armada. O combate durou 30 minutos. O futuro Brigadeiro sofreu um tiro de fuzil e caiu gravemente ferido. 

Eduardo Gomes ainda fundou o Correio Aéreo Nacional e se converteu em patrono da Força Aérea Brasileira. Em 1950, voltou a disputar a presidência, perdendo para Getúlio Vargas. 'Vote no Brigadeiro, que é bonito e é solteiro', dizia o slogan eleitoral, que não lhe rendeu os votos necessários, mas fascinou as mulheres. Dutra era homem feio e Getúlio nunca constituiu padrão de beleza. 
Duas versões explicam o nome do docinho difundido nacionalmente a partir dos anos 50. A primeira conta que mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na campanha de Eduardo Gomes, preparavam negrinhos em casa e os vendiam na rua com o nome de brigadeiro, destinando o dinheiro ao fundo de campanha. A outra, espalhada pelos adversários do candidato, é difícil contar sem incorrer em vulgaridade. Mas, como circula no país, precisamos registrá-la. O tiro desferido em Eduardo Gomes na rebelião do Forte de Copacabana haveria atingido os testículos. Ora, a receita do docinho brigadeiro não utiliza ovos. Assim, o nome teria conotação maldosa. 

Apesar de batizada no Rio de Janeiro, a receita provavelmente se originou em São Paulo na década de 20 ou 30. A dedução se baseia em uma evidência. Quando o docinho surgiu, seus ingredientes básicos eram elaborados no Estado. Em 1921, a Nestlé abriu em Araras, a 171 quilômetros da capital paulista, a fábrica número um no Brasil e logo passou a elaborar o pioneiro Leite Moça. O produto representa até hoje o maior volume de vendas entre os mais de mil itens que industrializa no país. Ainda em 1921, começou a funcionar no bairro da Mooca, em São Paulo, uma prestigiada indústria de chocolates. Chamava-se Gardano. Fabricava um chocolate em pó de qualidade e prestígio, conhecido entre os consumidores como 'chocolate dos padres', por reproduzir na embalagem uma tela do pintor toscano Alessandro Sani, do século XIX, na qual dois sorridentes monges católicos aparecem diante de uma panela e de um prato. Também fabricava o Mentex. Foi incorporada pela Nestlé em 1957, mas os monges permaneceram na embalagem. Até hoje ilustram o Chocolate em Pó Solúvel Nestlé, com a pintura original de Sani transformada em desenho. 
Coincidentemente, as antigas receitas de brigadeiro recomendam 'chocolate dos padres' e Leite Moça. A elaboração do brigadeiro, embora simples, pressupõe o domínio de certos truques. 'Pode-se deixar a massa cozinhar menos ou mais tempo', ensina o pâtissier Flávio Federico, de São Paulo. 'No primeiro caso, haverá um docinho de textura macia; no outro, ele ficará meio puxa-puxa e grudará nos dentes'. Existe um terceiro segredo. 'Caso seja preparado em fogo muito alto e houver um movimento não uniforme da espátula ou colher na panela, o açúcar do leite condensado caramelizará e formará pequenas bolinhas crocantes na massa', acrescenta Flávio Federico. 

Ai que vontade de brigadeiro! Por isso, fui procurar na "fonte" uma receitinha pro fim de semana! (Se é que alguém não sabe fazer brigadeiro...) Clique aqui!
http://blogdagabi.vesoloski.eti.br/2007_08_01_archive.html

SEMANA DA ASA- Filme sobre a história da FAB estreia nesta quinta-feira

11/10/2011 - 15h53
O lançamento será realizado às 14h30 no Teatro da Poupex em Brasília

A Aeronáutica lança na quinta-feira (13/10) o média metragem “Na Velocidade da História”. O filme, produzido pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), retrata os 70 anos da Força Aérea Brasileira (FAB). No evento, a ser realizado no Teatro da POUPEX, às 14h30, também haverá o lançamento do documentário “Salgado Filho- O Herói Esquecido”, do diretor Ricky Ferreira.
Com duração de trinta e cinco minutos, o filme “Na Velocidade da História” resgata os principais momentos da trajetória da instituição por meio de depoimentos de personagens que ajudaram a construir a história da FAB desde a sua criação em 20 de janeiro de 1941. Depois da estreia, o filme estará disponível para download  no Portal da FAB (www.fab.mil.br
Já o Documentário “Salgado Filho- O Herói Esquecido”, da Parangolé Produções, de 70 minutos de duração, traz de volta ao imaginário social brasileiro a figura do primeiro Ministro da Aeronáutica.
Na ocasião serão homenageados Ricky Ferreira, diretor do filme; Maria Beatriz Guimarães Salgado, assistente de direção do documentário e neta do primeiro Ministro da Aeronáutica, além de Maria Luiza Guimarães Salgado, nora de Salgado Filho. 















Fonte: Agência Força Aérea