segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AO FUTURO PROFISSIONAL DA VOZ


CANTO AO ALCANCE DE TODOS

AO FUTURO PROFISSIONAL DA VOZ



Etapas a superar para uma adequada técnica vocal
  • Saber a diferenciação, na técnica vocal, entre a respiração torácica (de diminuta importância) e a respiração intercostal (fundamental para o canto):
  • Conscientizar e automatizar a respiração adequada:
  • Utilizar, conscientemente, a mecânica do esfíncter glótico (bordas e pregas vocais);
  • Automatizar o apoio subglótico (apoio vocal):
  • Vocalizar somente com a voz apoiada:
  • Cantar e falar consciente do apoio glótico;
  • Vocalizar as notas de passagem (peito/cabeça) sem perder o apoio subglótico, auxiliando-se, conscientemente, dos músculos: glúteos, dorsais, abdominais e intercostais (cinturão de retenção e expiração);
  • Diferenciar na passagem de voz as notas com ressonâncias de peito e cabeça (falsete);
  • Aprender a utilizar os ressoadores para emissão lírica;
  • Diferenciar a fonação lírica da popular;
  • Sensibilizar os ouvidos com seu colorido vocal (timbre);
  • Vocalizar e falar personalizando o seu timbre vocal - com pressão.
Superadas essas etapas, você possuirá uma consciente técnica para uma boa e saudável emissão vocal. Portanto, comece a batalhar para se tornar um profissional da voz.

Algumas palavras iniciais de seu orientador vocal
Fique calmo, os resultados virão no seu devido tempo!
O futuro profissional da voz freqüentemente espera resultado imediato. Esse prêmio realmente aparece, mas é preciso que você - exclusivamente você - o conquiste.
Sua musculatura precisa de tempo para se acostumar com a nova mecânica. Determinados movimentos respiratórios e determinadas contrações musculares vão parecer-lhe estranhas ou até impossíveis de serem utilizadas para a emissão vocal. Porém, não se esqueça de que muito freqüentemente a assimilação de uma nova técnica, num primeiro momento, apresenta-se para nós revestida da aura da impossibilidade. Só depois de dominadas a emoção e a ansiedade, é que o próprio organismo começa a corresponder aos novos estímulos suscitados. É o momento em que o esforço empregado começa a ser racionalizado. Esse esforço, quando racionalizado, acaba por incidir somente nos elementos que realmente vão atuar para uma melhor emissão vocal.
Os exercícios respiratórios, faciais, e dos articuladores, juntamente com os alongamentos, são de vital importância para o domínio de certos músculos que indiretamente bloqueiam a emissão vocal. Esses exercícios não só proporcionam um relaxamento organo-psíquico como também aumentam o tônus muscular (fortalecimento dos músculos), muito importante para a atividade presente e futura do profissional da voz.
Não se limite a só se "ligar" quando estiver em aula!!!
O canto é um condicionamento físico e psíquico. Portanto, você tem que ficar "ligado(a)" todo o tempo. Não só quando se exercita, mas no seu dia-a-dia. Quando respira, fala, grita, boceja, dá gargalhadas ou projeta a voz para chamar alguém. Todos esses atos têm de estar integrados em seu ser, após serem analisados à luz dos princípios da boa fonação.
De que adianta você ser um perfeccionista em aula e abandonar esse rigor no seu cotidiano? Dificilmente você logrará êxito adotando posturas tão antagônicas, sendo que tal incongruência de atitudes possivelmente redundará em uma perda de tempo e dinheiro.
"Curta" suas aulas gravadas em fita, escutando-as durante os dias que antecedem sua próxima aula e assimilando tudo que você aprendeu nos últimos encontros. Sem a ajuda de um gravador, é muito mais difícil, principalmente nos primeiros meses, o aluno fixar todas as observações feitas em aula.
Assim como o aluno de dança necessita olhar-se no espelho para encontrar sua expressão corporal, o aluno de canto precisa se ouvir para encontrar a sua verdadeira expressão vocal.
As formas de expressões genuinamente artísticas só podem ser alcançadas com muita emoção, decisão, dedicação, persistência, atenção, perseverança e muita, mas muita disciplina. Portanto, se você for um dos seres que possuem a aptidão para essa difícil, divina e gratificante arte de cantar, vale a pena tentar.
Lembre-se, só os escolhidos são dotados desse maravilhoso Dom.


RECOMENDAÇÕES
(Algumas recomendações úteis)

Conforme exposto em nossa entrevista preliminar, o som que emitimos por meio do ar expelido a partir dos pulmões, coadjuvado pela musculatura abdominal, dorsal, intercostal, glútea, pela traquéia e pela laringe, é a conseqüência de atrito desse ar por entre os músculos que formam o esfíncter glótico
(bordas e pregas vocais) situado no topo da laringe.
Assim sendo, a voz é o resultado do bom estado organo-psíquico do próprio indivíduo e, conseqüentemente, qualquer alteração psicossomática será refletida no som de quem a produz.
A técnica vocal desempenha importante papel na proteção dos músculos utilizados na fonação, não permitindo que eles continuem a sofrer agressões mesmo quando sob pressão psicossomática, conscientizando o aluno(a) a socorrer-se de tal técnica até que seja contornada a situação psicossomatizante.
Em vista disso, faça dos conselhos a seguir sua bíblia vocal:


CONSELHOS
HIDRATAÇÃO
A hidratação é o fator de maior importância para o bom desempenho vocal. Suas bordas e pregas vocais não conseguem um bom desempenho se não estiverem hidratadas, lubrificadas. O primeiro sintoma é o ressecamento dessa musculatura e o aparecimento do "pigarro" (congestão da mucosa laríngea). A prevenção é muito simples e barata: de dois a três litros de água por dia. Não podem ser aceitas as justificativas das pessoas que dizem não sentir necessidade de água. A ingestão constante de água deve ser UMA OBRIGAÇÃO, principalmente quando o profissional da voz estiver trabalhando (a garrafa de água tem que estar junto dele por todo o tempo).
O teste que pode ser realizado para averiguar o nível de hidratação do organismo é mais barato ainda! Trata-se de um auto-exame que consiste em observar a coloração de sua urina: caso ela se apresente amarelada (turva), é hora de beber muita água até que, em futuras observações, a urina apresente-se translúcida, bem clara. A partir daí, faça dessa observação um hábito, a fim de que o quadro não volte a se repetir.


GELO
A temperatura orgânica varia de 36ºC a 36,5ºC, logo o gelo é, em todas as formas em que se apresente, prejudicial para o organismo e, extensivamente, para a garganta, mormente quando em atividade vocal. Esteja alerta! Não deixe de se policiar!


FUMO
É prejudicial para qualquer pessoa, seja ela profissional da voz ou não. O fumo irrita a mucosa, prejudica os pulmões, é um grande fator cancerígeno (para quem estiver a fim de adquiri-lo) e, consequentemente, redutor de sua capacidade vocal.
Ainda no tocante ao fumo, não permita, sempre que possível, que pessoas fumem nos lugares em que você esteja, pois o cigarro é muito mais perigoso para as pessoas NÃO FUMANTES, pois estas são muito mais vulneráveis aos efeitos maléficos do fumo por não possuírem a proteção orgânica adquirida pelos fumantes, por força do vício, que resulta numa pseudo-proteção que prolonga o sofrimento orgânico inerente ao tabagismo.


GASTRONOMIA
Em virtude da grande pressão sobre o aparelho digestivo quando da utilização do "cinturão de retenção e expiração" no ato fonatório, é recomendável que, quando em atividade profissional ou em aula, não se sobrecarregue o estômago com alimentos, evitando assim distúrbios desagradáveis.


FLUXO MENSTRUAL
A mesma pressão mencionada no item acima também é exercida sobre o útero, o que pode acelerar e aumentar o próprio fluxo. Nesse período peculiar, as vozes de algumas mulheres mais sensíveis apresentam alterações - perdendo o brilho e tornando-se opacas, débeis e de difícil controle -, além dos inconvenientes dolorosos inerentes dessa fase. Já outras mulheres não apresentam qualquer alteração, mantendo o seu padrão vocal habitual.


EFEITOS COLATERAIS
Quando você estiver aprendendo a se utilizar da pressão subglótica, automaticamente vai empregar uma pressão exagerada, tanto no ato respiratório, quanto na musculatura que forma o "cinturão de retenção e expiração". São possíveis os seguintes efeitos: dores na região abdominal e dorsal, assim como, em virtude da inspiração excessiva e da retenção do ar (atos não praticados até então), o aparecimento de uma leve "tonteira". Tudo isso desaparecerá quando você racionalizar o esforço físico e condicionar essa mecânica, equilibrando assim, harmoniosamente, essas novas ações.


EXCESSOS
Trata-se aqui da ingestão ou consumo exagerados de leite, café, temperos, álcool, chocolate, fumo e de alimentos muito condimentados. Todos esses elementos, isolados ou misturados, podem provocar o "refluxo". Em outras palavras, é a eructação (arroto) acompanhada do ácido estomacal regurgitado que vai se misturar com a mucosa da laringe. Essas duas secreções são antagônicas e provocam alteração na mucosa e no som vocal, resultando assim uma péssima performance para o profissional da voz. Muito cuidado após suas apresentações profissionais. Evite as costumeiras comemorações gastronômicas acompanhadas de bebidas, principalmente se você for dormir logo em seguida e tem por hábito o uso de travesseiros baixos, fatores que favorecem a ocorrência do refluxo.
Como prevenção, é recomendável ter um antiácido por perto.


TAGARELAR
Coisa que não combina com o canto é a tagarelice. Procure conversar com menos ênfase possível, enquanto não se conscientizar do apoio glótico. A conversa coloquial, soprosa, na base da respiração pulmonar, sem retenção do ar e sem o apoio, cansa demais seu músculo vocal, principalmente quando essa mesma mecânica é utilizada em lugares de muito barulho. Depois de alguns minutos, sua laringe começa a ser alterada e extensivamente seu som vocal.
Aprenda a se utilizar da mesma mecânica do canto para o ato de falar, seja coloquial ou formalmente. Mantenha sempre a boa retenção de ar e o apoio glótico. Contudo, mais importante ainda é não tagarelar e evitar discussões e gargalhadas exageradas. Seja comedido e consciente desses maus hábitos, evitando-os.


RESPIRAÇÃO
Enquanto você não tiver mecanizado a respiração adequada para o canto, dobre a atenção para não deixar de praticá-la, pelo menos enfatizando-a nas pausas musicais e nas vírgulas de pontuação. Procure eliminar a ansiedade.


EM AULA
Procure ouvir seu orientador e compreender suas informações e observações antes de colocá-las em prática. Enfim, tenha como princípio ouvir mais do que só querer cantar. Você tem muito pouco tempo em aula em relação a seu tempo em seu dia-a-dia. É nesse último lapso de tempo que você poderá experimentar e extravasar sua necessidade de cantar, aproveitando as informações que foram prestadas.



ALTERAÇÃO DE VOZ POR PROBLEMAS ORGÂNICOS
Aos PRINCIPIANTES, recomenda-se que, mesmo com a voz alterada, não deixem de fazer a aula, a não ser que o problema orgânico acarrete a ausência total de voz. Aproveite essa aula para tirar suas dúvidas em relação a como cantar e se exercitar numa situação similar à que você se encontra. Aproveite ainda para fazer uma retrospectiva de suas últimas aulas, tirando dúvidas suscitadas das aulas gravadas junto ao seu orientador.
Já os PROFISSIONAIS que apresentem o mesmo problema e que estejam conscientes de sua técnica vocal podem e devem se exercitar vocalmente:
- O SHOW NÃO PODE, E NÃO DEVE PARAR !!!!



PROBLEMAS INFLAMATÓRIOS
Muito cuidado com os resfriados e suas conseqüências (rinites, sinusites, laringites, faringites etc..). Esses sintomas alteram a voz e extensivamente a disposição física e emocional, principalmente quando envolvem a laringe (bordas e pregas vocais), devido a tosse, vilã dos profissionais da voz. A tosse, se não for debelada a tempo, pode provocar uma disfonia de longa duração. Nos casos acima, dependendo da gravidade, recorra a medicamentos homeopáticos e alopáticos, para prevenir ou tratar esses sintomas desagradáveis, sempre com orientação e ajuda do médico.


"RECEITAS DE COMADRE", BOCA-A-BOCA, PAI DE SANTO E CRENDICES
Nas disfonias e afonias - alteração e perda da voz, respectivamente - acompanhadas de alteração da mucosa (excesso de pigarro), e, consequentemente, inflamação das bordas e pregas vocais, não surtem efeito pastilhas, gargarejos, gengibre, cravo, mel, própolis, etc. Não há patuá e reza que dêem jeito. O único elemento externo que consegue chegar nas bordas e pregas vocais sem encontrar qualquer empecilho é o vapor d’água, obtido pela fervura de água numa chaleira ou por meio de nebulizadores. O princípio é o mesmo das luxações musculares, em que logo após a luxação são recomendadas compressas com gelo e, 48 horas após, exposição ao calor. No caso da voz, preceitua-se somente o calor, a fim de ativar a circulação sangüínea local (bordas e pregas vocais), restabelecendo o fluxo da mucosa e, conseqüentemente, diminuindo a inflamação. A técnica é fazer a inalação de água fervida com sal e/ou soro fisiológico, antes de dormir, iniciando com alguns minutos (dois a três), procedendo da seguinte forma: inspirando e expirando pelas fossas nasais; inspire com as narinas (boca fechada) e expire pelo nariz, sonoramente, com o som HUMMMMMM contínuo, em qualquer tom que seja agradável, até o ar quente represado acabar. Repita por várias vezes dentro dos minutos acima mencionados. Esse procedimento pode ser repetido, desde que se guarde um intervalo de, pelo menos, meia hora entre eles. Mas não exagere! Não aspire pela boca, uma vez que o ar quente pode queimar sua garganta e o excesso de calor resultar em ação contrária, agravando mais ainda o problema.


TÓXICOS, CALMANTES E BEBIDAS ALCOÓLICAS
Quantas vezes já não ouvimos a frase: "Vou tomar um cognac para esquentar minha garganta e minha voz" ?
Bebida alcoólica nunca aqueceu garganta e voz de ninguém. Esse é um dos pretextos para beber ou provocar na pessoa uma pseudo-coragem para desempenhar seu papel. Qualquer que seja o produto relaxante a que se recorra com o intuito de acalmar os nervos, seu efeito vai exercer função exatamente contrária. Ao relaxar a mente, extensivamente o corpo, a pessoa perde o controle sobre suas bordas e pregas vocais, assim como sobre suas articulações e, devido ao relaxamento da musculatura facial, ocorre uma mudança de som em seus ressonadores. Quantas vezes não ouvimos, em uma conversa, o som emitido por uma pessoa alcoolizada, drogada ou dopada? Além de desagradável, a voz dessas pessoas deixa evidente o estado alterado em que se encontram. Imagine agora essa pessoa utilizando essa mesma voz no ofício de cantar. Tal imagem, por si só, já dispensa maiores comentários.
A expectativa e a ansiedade fazem parte do show. Quanto mais alerta estiver o profissional, melhor será sua performance. O pior nunca foi a estréia, e sim o segundo dia. Sabe por quê? Porque o profissional, sob o efeito do sucesso da estréia - a estréia sempre é um dia de grande sucesso, pois o cantor conta com uma platéia formada na sua maior parte por amigos e familiares -, deixa os temores do primeiro dia de lado. Portanto, desconcentra-se, desarma-se. É quando tudo aquilo que pode dar errado efetivamente dá errado.
Concluindo, o nervosismo, a ansiedade, a expectativa, os temores e a dúvida são fatores psicológicos inerentes à carreira de qualquer artista, com os quais o profissional da voz precisa aprender a conviver harmoniosamente, para que possa até mesmo utilizar esses elementos como propulsores na construção de sua carreira.


DICAS IMPORTANTES
Tanto o profissional da voz como o iniciante precisam ter consciência de que dependem de sua voz. Afinal, a voz não é um instrumento musical que se pode afinar, limpar, comprar outro, ou trocar por um melhor. Ela é única! Faz parte do seu ser e o acompanhará por toda sua existência. Se você optou em utilizá-la para sua realização profissional, o mínimo que deve fazer é respeitá-la, para que ela (a voz) lhe seja recíproca.
Seja humilde. Assuma suas dificuldades e limites. Ninguém aprende se não souber assumir suas deficiências e mostrar-se empenhado em superá-las. Não se esqueça de sua fitas depois de terminada a aula. Todos os dias, até seu próximo encontro, ouça e tente compreender o que foi dito e realizado no estúdio, praticando sozinho(a), à medida que você for conseguindo fazer os exercícios vocalizados e cantar as músicas do repertório escolhido. Quando conseguir mecanizar o Método e sua filosofia, o passo seguinte é tentar se superar, melhorando cada vez mais, aperfeiçoando cada detalhe das músicas, ou seja, personalizando-as.
Sempre que for possível, assista a alguns minutos da aula de outro aluno, seja ele adiantado ou iniciante, para que você possa observar as dificuldades dele e comparar com as suas dificuldades e limitações. Troque idéias com seus colegas. Não tenha receio de dirimir quaisquer dúvidas que surjam, sejam elas relativas à técnica de emissão vocal, respiração, postura ou qualquer outra.
Enfim, o jogo tem que ser aberto e franco, sem rodeios e charlatanice. Nesse jogo entre orientador e aluno, a recompensa do primeiro é o sucesso do segundo.
Em vista disso, se o aluno possuir as condições básicas para ser cantor, orador ou ator, tenho certeza de que o Método poderá fazer muito para que ele triunfe. Mas não se esqueça: o sucesso depende de uma distribuição proporcional de esforços entre o orientador e o aluno.
Repito:
- VOZ É DOM;
CANTO É ARTE E TALENTO;
IMPOSTAÇÃO É TÉCNICA, CIÊNCIA PURA!!!
Importante também ressaltar que, com raras exceções, o aluno que ouve sua voz pela primeira vez fica decepcionado. Por quê? Porque quando cantamos junto com outro cantor ou cantora, ouvimos suas vozes com nosso ouvido externo. Essas vozes chegam a nossos ouvidos mescladas com nosso próprio som. Porém, dos dois sons que ouvimos, o que fica em evidência é sempre o som principal (do cantor ou da cantora). Isso acaba por dar ao aluno a falsa impressão de que "sua voz é igualzinha" à de quem está cantando. O desastre pode ocorrer quando o aluno grava sua voz sem a "voz guia do cantor" que está acostumado a ouvir e com quem sempre canta junto. A decepção é tão grande que, mesmo estando o orientador diante de um aluno com uma voz maravilhosa e utilizando-se dos argumentos mais coerentes, fica impossível convencer esse aluno de que ele possui um som maravilhoso, de que esse som, por vezes, para um ouvido treinado como o do preparador, possui mais qualidades que o do cantor(a) principal. Para que isso não aconteça, o aluno precisa, inicialmente, conhecer seu próprio som. Primeiro, com seu ouvido interno, agilizando esse som em escalas e exercícios cantados. Esquecendo-se um pouco de seus cantores prediletos e das músicas que está habituado a cantar. Quando se conscientizar de seu potencial e passar a gostar de ouvir seu próprio som com seu ouvido externo (retorno), aí sim, poderá até cantar com seus ídolos cantores.
Para os talentosos alunos que se sensibilizaram com os conselhos acima, não foi difícil alcançar resultados de altíssima qualidade, chegando muitos deles até mesmo a superarem os notórios cantores(as) de que eram fãs.
Em uma consideração final, sugiro ao aluno, seja iniciante ou profissional, que, enquanto as informações que lhe forem prestadas não estiverem completamente entendidas, assimiladas, colocadas em prática e mecanizadas, abstenha-se de comentar ou discutir com outros professores ou alunos a respeito do Método aqui aprendido, pois, dada a distância que o separa dos métodos convencionais, correr-se-ia o risco de uma má interpretação, prejudicando uma boa divulgação do mesmo. Portanto, seja cauteloso ao falar com outras pessoas. De preferência, para aqueles que se mostrem interessados no Método, dê-lhes o número de meu telefone e indique-lhes meu site na Internet. Assim, eles terão oportunidade de ouvir tudo que lhes interessar acerca do Método, de sua filosofia e dos resultados que esse trabalho tem alcançado.
Enfatizo:
... se você for um ser que possua alguma aptidão para essa difícil, divina e gratificante arte, vale a pena tentar!!!
Só os escolhidos são dotados desse maravilhoso e mágico Dom!
Seja bem-vindo e boa sorte !!!
http://www.artes.com/studiohiltonprado/hilmain6.htm

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