quarta-feira, 24 de agosto de 2011

1.4 Um documentário rosa-choque


O CD inicia-se com um texto interpretado pelas duas alunas, a fim de que seja dada ao ouvinte uma noção geral do conteúdo do documentário.
Em seguida foi descrita a trajetória das mulheres que fizeram história no rádio carioca AM e FM, desde a sua inauguração até os dias de hoje, através de textos sobre as locutoras, baseados nas pesquisas realizadas, entrevistas com diversas personalidades do rádio, trechos dos programas das radialistas entrevistadas, entremeados de músicas e comerciais, que fizeram sucesso.
“Fico feliz em saber que gostaram da Carla Matera. Eu acho que os seres humanos - principalmente chefes e dirigentes - deveriam prestar mais atenção, e dar oportunidades a valores emergentes, porque isso garante uma continuidade ao veículo rádio, além de ser uma questão de justiça. Acredito, também, que os valores do passado não devem ser esquecidos. Tenho um pressentimento muito forte em relação ao futuro da Carla Matera em rádio porque além da excelente formação familiar ela tem uma ótima formação secundária, fala um português perfeito, conhece os limites da fala humana e é de uma emotividade a flor da pele. Ela está de passagem pelo esporte e acredito - que com a ajuda de Deus - será um dos grandes talentos do rádio falado em pouco tempo. Precisará, apenas, ser bem orientada em relação a esse futuro.
Também fico satisfeito por ter ajudado a vocês e espero que venham para o rádio algum dia”. (PEREIRA, 11/04/04)

Foram utilizados trechos que vão da colagem de originais à reprodução de material de época, pelas alunas e idealizadoras, na intenção de otimizar a produção, bem como, haver uma participação mais efetiva na confecção do CD.
“Outro assunto discutido: quando a mulher é a notícia, como os meios de comunicação tratam o fato? “A mídia reflete as relações de poder existentes na sociedade, que são desequilibradas entre um homem e uma mulher”, opina Nilcéia Freire, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
“A partir de agora, temos de ter outra preocupação: repensar que é essa nova mulher hoje, quem somos nós hoje e o que a agente quer. Daí, é só querer que a gente vai conseguir”, finaliza a jornalista e apresentadora de TV Fátima Bernardes”.

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