“O rádio aproxima as pessoas. O meu ouvinte parece que pertence a uma família. Eu e minha equipe já recebemos muitos telefonemas de pessoas solitárias, angustiadas, e a gente tenta dar uma força... É uma responsabilidade muito grande. Quando a gente trata bem, a pessoa se sente numa família, amparada. Porque a gente pensa que todo mundo tem família, que todo mundo tem parente, que todo mundo tem apoio, não é verdade. Às vezes, o único parente de uma pessoa é o radinho”. (CAMPOS, 1989, p. 19)
O rádio, moderna introdução científica, veio aumentar essa capacidade do homem em se comunicar. Até então, por mais alta que fosse sua intensidade, o som chegava apenas a poucos quilômetros. Agora, com pequenos aparelhos eletromagnéticos, a voz poderá se propagar facilmente a centenas de quilômetros.
“Rádio, século XX. Pouca gente sabe agradecer ao rádio. O que fez, faz e fará, em profundidade pela alegria, distração, informação e cultura. Devemos ser gratos. Muito gratos aos radialistas. O século XX foi o século do rádio. A eles nosso preito de gratidão.” (TÁVOLA, 1999)
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