quarta-feira, 24 de agosto de 2011

3.3 A conquista


Devido à seriedade do trabalho desenvolvido pelas locutoras, conquistaram confiança e credibilidade de grande parte dos ouvintes e ainda são referências para um público que se mantém fiel, fazendo o elo entre eles e a emissora.

“As mulheres avançaram, por exemplo, no radiojornalismo. Elas já ocupam um grande espaço, como repórteres, âncoras, redatoras e até em cargos de direção. Por exemplo: há vários anos, a diretora nacional de jornalismo da Rede CBN é uma mulher.
No rádio comunicativo, estilo AM, elas ainda tem espaço para conquistar. São poucas as que são comunicadoras neste meio. Temos aí a Nena Martinez (Rádio Tupi), Juçara Carioca (Rádio Globo), Daisy Lucidi (Rádio Nacional) e algumas outras, em outras praças. Estas têm programas próprios. Mas a maioria atua ainda como coadjuvantes, como é o caso das integrantes da produção do Show do Antonio Carlos (Globo AM). Estas têm conseguido programa próprio somente alugando horários nas AMs menores.
Na locução musical, elas conquistaram muito espaço nos anos 80, a partir das pioneiras Fluminense FM e Antena 1 Lite FM. Mas dos anos 90 até hoje, elas perderam espaço, e os homens voltaram a saturar este segmento. A própria pioneira Fluminense FM trabalha majoritariamente com homens, hoje. Somente a Antena 1 continua admitindo apenas mulheres, enquanto que não são poucas as rádios que admitem apenas locutores homens.
É na locução noticiarista que as mulheres têm menor espaço”. (DELFINO, 20/07/04)

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